sexta-feira, 1 de junho de 2012

De Luanda ao Lobito...


Depois da pacifica chegada a Luanda ás 7h da manhã de Domingo, foi pousar a bagagem em casa do primo Jorge onde iriamos pernoitar nessa noite e na seguinte... e rumar em direcção á praia, para começar em beleza o primeiro dia em terras angolanas J, comi uma especie de amendoins torrados que dão pelo nome de Jimguba, algo viciante :P

O clima é muito abafado, não tanto quanto o esperado, pois estamos no chamado cacimbo, aqui, apesar do fuso horário ser o mesmo de Portugal é muito estranho, pois ás 18h já é noite cerrada e o dia começa muito cedo, por volta das 6h da manhã já o dia vai alto J, nos primeiros dias estranhei imenso.

As primeiras impressões...

É de todo uma realidade completamente diferente da nossa, desde a condução (caótica e quase sem regras), a pobreza e a riqueza que co-habitam de uma forma que nunca imaginei alguma vez ver... imaginem prédios novos mega sofisticados ao lado de casas meio destruidas, não existe aqui a noção de ordenamento do território e sinceramente não sei se alguma vez irá existir...
Mas até agora não posso dizer que alguma coisa me tenha chocado, pois as minhas expectativas eram demasiado baixas para algo me poder chocar.

Até ao Lobito a viagem é longa, aqui temos quase que afinar a escala para as dimensões deste país que nada tem haver com as do nosso pequenino Portugal... no caminho, árvores nunca antes vistas, conforme vamos descendo, a paisagem torna-se mais árida, fomos mandados parar nas únicas portagens existentes em Angola antes do rio quanza, pediram os documentos do motorista, levavamos alguma bagagem ao meu lado no banco de trás, parece que aqui é proibido levar qualquer tipo de bagagem nos bancos (mesmo que sejam mochilas), colocámos essa bagagem na caixa aberta da pick up onde já se encontrava a mala de viagem grande... não pediram a famosa gasosa (dinheiro), mas acho que a intensão era ver se dava alguma coisa... assim que passámos a ponte e longe dos olhares dos agentes, parámos o carro e voltámos  a pôr as malas dentro J




Neste trajecto a cidade que mais me impressionou pela negativa foi o Sumbe capital da provincia de Kuanza Sul, que parece ter sido construida numa lixeira...



A.



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